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Esmeralda, a pedra que vai te conquistar.

Esmeralda, a pedra que vai te conquistar

Dotada de um verde intenso e de um brilho inigualável, a Esmeralda é provavelmente a gema verdadeira conhecida a mais tempo pelo homem. Referencias a estas cobiçadas pedras foram registradas há mais de 5.000 anos. A poderosa Cleópatra costumava presentear seus pares com sua imagem escupida em Esmeraldas retiradas das famosas minas de levavam seu nome que já eram exploradas há 3.800 anos atrás.

A palavra Esmeralda deriva do grego smaragdus, termo utilizado para designar toda e qualquer “pedra verde”. A melhor cor das Esmeraldas é a chamada pelos joalheiros de “gota de azeite”. Trata-se de um verde muito intenso, cuja a denominação – Verde Esmeralda – é empresta aos mais diversos catálogos de cores para traduzir esse tom esverdeado puro, que não envereda nem para o azul e nem para o amarelo.

Sendo uma variedade do grupo do Berilo, espécie mineral à base de silicato de berílio e alumínio, as substâncias que dão a cor à Esmeralda podem ser o Cromo e/ou o Vanádio. A cor se distribui pela gema de cor aleatória, ocasionando manchas ou bandas irregulares.

A forma como a luz se reflete internamente no cristal da Esmeralda, bem como suas características de refração geram um brilho intenso, chamado de “Fogo Verde” dos diamantes.

A Esmeralda ocorre em escala considerável na Colômbia, Brasil, Rússia, África do Sul, Zimbábue, Zâmbia, Gana, Tanzânia, Namíbia, Paquistão, Índia, Sri Lanka, Nigéria, Madagascar e Austrália.

Esmeraldas no Brasil

Encontramos Esmeraldas na Bahia, no Ceará, em Goiás, Minas Gerais e Tocantins. À época do descobrimento, enquanto os espanhóis se refestelavam com as minas de Esmeradas na América Espanhola, os portugueses em procurá-las no território brasileiro. Porém, as ardilosas Esmeraldas se esquivaram dos exploradores por mais de 450 anos e somente em 1963 deixaram-se descobrir em Salininha, na Bahia.

Sabemos que Fernão Dias Pais, o famoso caçador de Esmeraldas, morreu na ilusão de ter achado as tão cobiçada gemas verdes, as quais – soube-se depois- eram Turmalinas. Esse obstinado paulista dedicou sete sacrificados anos de sua vida a essa procura.

Inclusões

Esmeraldas totalmente transparentes são raríssimas. Quase todos os exemplares trazem inclusões, que por vezes recebem o nome de “jardins da esmeralda”. Nestas gemas, as inclusões não são consideradas fatores de desvalorização, sendo inclusive “imitadas” nas gemas sintéticas. A natureza das inclusões é diversificada, variando principalmente de acordo com a procedência da pedra, podendo ser sólidas, líquidas ou gasosas.

Lapidação

Não é apenas no universo das cores que o termo “esmeralda” é utilizado para nomear e definir, no caso, para identificar um dos tons de verde. No mundo da lapidação há um formato específico, cujo o nome é emprestado desta gema tão especial. Estamos falando da chamada “lapidação esmeralda”, feira em degraus, com formato retangular e com cortes em seus cantos vivos, totalmente cortada para extrair o melhor do tom verde dessa gema. Se o corte de mesa for feito paralelo ao eixo óptico,a a cor tenderá ao azulado, se for feito perpendicular a esse eixo, tenderá a ressaltar os traços amarelados. É comum, também, encontrarmos exemplares de Esmeraldas talhados em lapidação mista, com facetamento na parte superior e o pavilhão em degraus. A lapidação cabochão e em contas são eleitas, quando se trata de cristais de qualidade inferior.

Tratamentos

Cavidades e fraturas que alcançam a superfície podem ser preenchidas por vidro ou impregnadas com o óleos, ceras, plásticos ou resina. Os óleos utilizados são facilmente removíveis quando a gema é lavada com detergente comuns ou submetida à limpeza ultrassônica, fazendo com que as fraturas reapareçam e correndo-se o risco da pedra trincar. Resinas ou óleos coloridos podem ser usados para melhorar a cor.

Sintéticas

Já em 1848, Esmeraldas de pequeno tamanho foram sintetizadas na França. Porém, somente em 1911 exemplares de porte o suficientemente grande para uso em joalheria foram produzidos comercialmente na Alemanha. Em 1935, o norte-americano Carrol C Chatham sintetizou e colocou no mercado as Chatham Created Emeralds.

Há vários métodos de produção de Esmeraldas sintéticas, entre eles:

  • Processo com fundente

Cristalização de constituintes de Berilos fundidos por solvente especial.

  • Processo hidrotermal

Onde uma camada de Esmeralda sintética é depositada sobre uma semente de Berilo natural ou sintético, em ambiente de temperatura controlada.

Imitações a partir de vidros também são encontradas no mercado.

Simulantes denominados triplets são formados por uma espécie de sanduíche, composto por uma parte de quartzo incolor e outra de Berilo também incolor, unidas pelo cimento verde.

Simbologia

Os Egípcios, Astecas e Incas a consideravam como gema sagrada. Os Cristãos a associavam à ressurreição. Ligada à fertilidade e a Vênus, deusa do amor, é associada aos signos de Libra e Touro.

As Esmeraldas naturais e sintéticas são usadas nos anéis de formatura em cursos como Auxiliar de Enfermagem, Bacteriologia e Patologia Clínica, Biomedicina, Bioquímica, Educação Física, Enfermagem, Estética e Cosmetologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Laboratorista, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Obstetrícia, Psicologia Clínica, Saúde Comunitária, Saúde Ocupacional, Técnico em Enfermagem, Terapia Ocupacional e Zootecnia.

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